Crucifixo
- ACERVO: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena – MG.
- LOCALIZAÇÃO: Banqueta do retábulo-mor.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ORIGEM: Portugal.
- ÉPOCA: Séc. XVIII.
- PROCEDÊNCIA: Desconhecida.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira/escultura, policromia.
- DIMENSÕES: 73 x 148 (larg. x alt.) cm.
- CARACTERIZAÇÃO: Trata-se de uma peça de possível origem portuguesa e fatura erudita dos meados do século XVIII, esculpida em várias partes de madeira e policromada, tendo acessórios de prata – resplendor, título e cravos. Destacam-se os traços fisionômicos e as soluções anatômicas bem resolvidas, bem como o movimento do perizônio.
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: A peça apresentava-se com repintura geral, perdas na camada pictórica e sujidade aderida, que comprometiam seu aspecto. O braço esquerdo estava visivelmente destacado do corpo.
São Benedito
- ACERVO: Igreja de Nossa Senhora do Rosário, filiada a Paróquia de N. Sra. da Piedade, Barbacena – MG
- LOCALIZAÇÃO: Retábulo-mor, nicho esquerdo.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ORIGEM: Desconhecida.
- ÉPOCA: Século XVIII.
- PROCEDÊNCIA: Desconhecida.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira/escultura, policromia, douramento.
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: A imagem apresentava-se com repintura geral, perdas na policromia e carnação bastante danificada com descolamentos na camada pictórica.
Nossa Senhora do Rosário
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ORIGEM: Desconhecida.
- ÉPOCA: Sec. XIX ou XX (?).
- PROCEDÊNCIA: Desconhecida.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira/escultura, policromia.
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: O estado de conservação desta peça de fatura simples e popular era ruim, estando a mesma bastante comprometida com grandes lacunas e perdas esparsas devido a presença de xilófagos.
Nossa Senhora das Mercês
- ACERVO: Igreja Matriz de Nossa Senhora das Mercês, Mercês – MG.
- LOCALIZAÇÃO: Altar-mor.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ORIGEM: Desconhecida.
- ÉPOCA: Século XVIII.
- AUTORIA: Mestre Piranga (atribuição).
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira/escultura, policromia, douramento.
- DIMENSÕES: - (médio porte)
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: A imagem apresentava-se com repintura geral, perdas na policromia e carnação bastante danificada com descolamentos na camada pictórica.
Menino Jesus e sua cruz
- ACERVO: Particular.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ORIGEM: Espanha.
- ÉPOCA: Século XIX.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Terra cota/moldagem, policromia.
- DIMENSÕES: - (pequeno porte)
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: A imagem apresentava-se quebrada, com perdas (matéria e camada pictórica), fissuras (notadamente na base), sujidade aderida de forma generalizada e fungos.
Conjunto representativo do “Trânsito de São José”
- ACERVO: Basílica de São José Operário, Barbacena – MG.
- LOCALIZAÇÃO: Abside à direita do presbitério e do transepto.
- ESPÉCIE: Imaginária (grupo escultórico).
- ORIGEM: Desconhecida.
- ÉPOCA: 1966.
- AUTORIA: Artigas.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira, tela, argila/escultura, policromia.
- DIMENSÕES: - (Tamanho natural)
- CARACTERIZAÇÃO: Esta representação do trânsito de São José é composta por três imagens de tamanho natural: José, deitado em uma cama ao centro e coberto por um manto; Jesus, sentado em um banco à esquerda da cabeceira da cama e com o braço esquerdo passando sob a cabeça do pai; Maria, ajoelhada à direita. Estes dois últimos olham serenamente para o rosto de São José. Num dos pés da cama vê-se a marca deixada pelo autor (assinatura e datação).
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: As imagens apresentavam comprometimento significativo na camada superficial. A imagem da Virgem tinha perdas em várias partes, além de outras em desprendimento (especialmente nas bordas) e repintura com camada pictórica craquelada (pintura ressecada e quebradiça). A imagem de Cristo também apresentava repintura estando o verniz oxidado e os dedos dos pés quebrados. A imagem de São José tinha sujidades aderidas e verniz oxidado e a cama, por sua vez, tinha perdas na camada pictórica, sendo que o colchão apresentava pintura craquelada e em desprendimento notável.
Nossa Senhora das Dores
- ACERVO: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena – MG.
- LOCALIZAÇÃO: Capela das Dores, retábulo.
- ESPÉCIE: Imagem de roca.
- ORIGEM: Portugal (atribuição).
- ÉPOCA: Século XVIII (atribuição).
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira, tecido/policromia, bordado.
- DIMENSÕES: 42 x 34 x 133 (larg. x prof. x alt.) cm.
- CARACTERIZAÇÃO: Trata-se de uma imagem de presumível origem portuguesa, cujo apurado tratamento técnico na elaboração e execução dos traços físicos imprimindo-lhe certa naturalidade, conferem-na feição ao gosto neoclássico. É utilizada permanentemente na Semana Santa em Barbacena: Setenário das Dores, Procissões da Soledade e Encontro, Cena do Calvário, Procissão do Enterro e, especialmente, na Páscoa, quando, vestida de “Senhora do Triunfo”, acompanha a tela da ressurreição de Cristo.
Nosso Senhor dos Passos
- ACERVO: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena – MG.
- LOCALIZAÇÃO: Capela dos Passos.
- ESPÉCIE: Imagem de roca.
- ORIGEM: Não identificada.
- ÉPOCA: Século XIX.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira, tecido, bordados/escultura, recorte, moldagem, papier-marchê.
- DIMENSÕES: 53,5 x 103 x 147 (larg. x prof. x alt.) cm.
- CARACTERIZAÇÃO: Esta imagem de Nosso Senhor dos Passos é provavelmente uma peça mineira, e retrata um dos episódios da Via Dolorosa de Cristo, tendo a cruz às costas e o rosto chagado. O espírito barroco se faz sentir no uso da cabeleira natural com coroa de espinhos e na elaboração de suas vestes com bordados em relevo dourados. No dia do seu “Depósito” sai velado por um “dangler” roxo, o qual é removido para o Sermão do Pretório ao chegar na igreja destino. Seu uso fundamental é para a realização do “Sermão do Encontro”.
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: a imagem estava com rachadura na cabeça e na perna esquerda. Apresentava descolamento da massa junto ao orifício para a colocação do resplendor. A camada pictórica estava com desgastes, craquelamento e desprendimentos.
Senhor Morto
- ACERVO: Igreja Matriz de Nossa Senhora da Piedade, Barbacena – MG.
- LOCALIZAÇÃO: Capela das Dores.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ORIGEM: Não identificada.
- ÉPOCA: Século XVIII/XIX.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira/escultura, policromia.
- DIMENSÕES: 75 x 44 x 189 (larg. x prof. x alt.) cm.
- CARACTERIZAÇÃO: Trata-se de uma representação de Cristo jacente em tamanho natural, com articulações nos ombros para ser fixado à cruz, tendo fatura provavelmente mineira, à qual de imprime a dramaticidade própria da sua época de ocorrência (século XVIII e início do XIX). Esta imagem, de forte apelo popular em conjunto com as imagens de Nossa Senhora das Dores e Nosso Senhor dos Passos, é usada na Semana Santa em Barbacena – Calvário da Sexta-feira da Paixão no interior da Matriz da Piedade, Sermão das Sete Palavras e do Descendimento e na veneração do Sepulcro durante o dia no Sábado Santo, também no interior da Matriz da Piedade – além da celebração da “Exaltação da Santa Cruz”, em setembro.
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: A imagem apresentava sujidades aderidas e desgastes na policromia, deixando partes da madeira exposta, notadamente, nos pés, mãos e rosto. A pelica de proteção das articulações dos ombros, que não era original, estava com ressecamento e oxidação nas taxinhas. Havia, também, fissuras e pequenas perdas, como nos pés.
São Francisco de Paula
- ACERVO: Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios, Senhora dos Remédios – MG
- LOCALIZAÇÃO: Retábulo-mor, nicho direito.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ORIGEM: Regional.
- ÉPOCA: Século XVIII (atribuição).
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira/escultura, policromia, douramento.
- DIMENSÕES: Grande porte (quase tamanho natural).
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: Durante muito tempo, uma grosseira repintura monocromática, já com desgastes e sujidades aderidas, encobriu integralmente a pintura original das vestes em esgrafito com douramento, além de omitir um distintivo iconográfico importante acerca da verdadeira denominação da imagem – São Francisco de Paula – já que outrora o santo era conhecido por outra denominação. Este distintivo é a inscrição “CARITAS” trazida no hábito sobre o peito, própria da Ordem dos Mínimos, fundada por São Francisco de Paula. Outros danos, como o descolamento da camada pictórica, podiam ser vistos na peça.
São Nicolau
- ACERVO: Igreja de São Nicolau, Suruí, distrito de Magé – RJ.
- LOCALIZAÇÃO: retábulo-mor, trono, maquineta.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ORIGEM: Portugal (provavelmente).
- ÉPOCA: Séc. XVIII.
- PROCEDÊNCIA: Desconhecida.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira/Escultura, policromia, douramento.
- DIMENSÕES: 61 x 50 x 158 (larg. x prof. x alt.) cm.
- CARACTERIZAÇÃO: Trata-se de peça em madeira esculpida, composta de várias partes e com olhos de vidro, cuja fatura atesta erudição e domínio técnico. A composição é hierática sem muita movimentação, constatada pela verticalidade do panejamento em pregas paralelas. Nota-se leve torção do corpo. Os traços faciais são bem delineados, observando-se o queixo em montículo, a boca entreaberta com dentes aparentes e as sobrancelhas erguidas. Há douramento em toda a imagem com emprego das técnicas de esgrafitagem (no todo), pastíglio e punção nas barras, estola e mitra, com policromia de gosto barroco e padronagem de inspiração fitomórfica. Policromia predominante em azul claro e vermelho. Carnação rosa pálido. São Nicolau nasceu em Patras, na Lícia e foi Bispo de Mira, na Ásia Menor. É conhecido como padroeiro dos marinheiros e navegantes e invocado protetor contra Ladrões. No dia de sua festa – 06 de dezembro – difundiu-se a tradição de presentear crianças, baseado num episódio de sua vida, em que deu dinheiro a três meninas, para servir de dote para obter um casamento decente, quando soube que o pai delas queria que se prostituíssem por dinheiro. Apresenta-se em vestes episcopais, portando mitra e podendo ter como atributos um livro, o báculo, três bolas de ouro e três meninas. Pode vir representado também como ancião.
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: A escultura apresentava-se bastante comprometida, com presença de sujidades agregadas, craquelamento, fissuras, lacunas, destacamento das partes, perda de policromia, decoração em pastíglio nas barras e de fragmentos da peça, ataque generalizado de cupins e retoque no solidéu. Havia, ainda, diversas intervenções, como mão esquerda com parafuso e dedos fixados com fita durex. A existência de lâmpadas incandescentes muito próximas à imagem e o seu manuseio inadequado, como na fixação em andores, estava acelerando seu processo de degradação. Nesta peça foram realizados os seguintes procedimentos: fixação da policromia e douramento; higienização; remoção de pregos existentes; limpeza da policromia e douramento; desobstrução de galerias na base; imunização; remoção de camadas de repinturas; tratamento nas fendas; fixação dos dedos e da mão esquerda; obturação dos orifícios; nivelamento e acabamento final; reconstituição das áreas com decoração perdida, inclusive douramento, seguindo a decoração existente original; fixação de uma prancha de madeira com pintura uniforme compatível sob a base em dimensões adequadas, com furos nos quatros cantos próprios para acomodar a imagem com parafusos em andores e similares; reintegração cromática nas áreas de perdas e aplicação da camada de proteção.
Nossa Senhora do Rosário
- ACERVO: Particular.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ÉPOCA: Séc. XVIII.
- PROCEDÊNCIA: Desconhecida.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira/Escultura, policromia, douramento.
- DIMENSÕES: 32 x 26,5 x 86 (larg. x prof. x alt.) cm.
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: Trata-se de uma peça esculpida em várias partes de madeira, possivelmente do século XVIII revelando grande habilidade do artista. Ela se encontrava em péssimo estado de conservação. A policromia estava com desprendimento generalizado e com muitas perdas. Presença de trincas na madeira, sujidade aderida e camada de verniz oxidado. Nesta peça foi realizada apenas a fixação da policromia, a imunização preventiva, a higienização com a remoção do verniz, consolidação e algumas reintegrações.
Pai Eterno
- ACERVO: Igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, Barbacena – MG.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ORIGEM: Desconhecida.
- ÉPOCA: Séc. XIX.
- PROCEDÊNCIA: Desconhecida.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: Madeira/Escultura, policromia, douramento.
- DIMENSÕES: 35,5 x 32,5 x 75 (larg. x prof. x alt.) cm.
- CARACTERIZAÇÃO: Peça rara de ser encontrada no Estado de Minas Gerais, representando a figura de Deus Pai, primeira pessoa da Santíssima Trindade. Ela o apresenta sentado em um trono de nuvens coroado por uma tiara, com os braços semi-erguidos e semi-estendidos e com as mãos abertas em posição de benção.
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: A peça estava em péssimo estado de conservação. A policromia se encontrava em total desprendimento e com muitas perdas; os dedos quebrados; muitas fendas na madeira; diversos furos provenientes do ataque de insetos xilófagos (carunchos), além de uma camada de verniz resinoso e oxidado, alterando significativamente as cores.
Cabeça de Índia
- ACERVO: Particular.
- ESPÉCIE: Imaginária.
- ÉPOCA: Séc. XX.
- PROCEDÊNCIA: Vale do Jequitinhonha.
- AUTORIA: Desconhecida.
- MATERIAL/TÉCNICA: argila/moldagem.
- DIMENSÕES: 30 x 28 x 52 (larg. x prof. x alt.) cm.
- COMENTÁRIOS TÉCNICOS: Peça de argila, fragmentada em diversas partes, representando a cabeça de uma índia.